14 dezembro, 2009

23 outubro, 2009



Joaninhas e suas maravilhosas pintas

O novo me surpreendeu.

Me mostrou que
joaninhas são sempre joaninhas,
e que há surpresa em nosso
coração quando
nos aproximamos delas
e percebemos que
elas são mais interessantes
do que se era possível imaginar,
ou do que foi possível perceber.

Elas têm um poder
De se encaixar perfeitamente
Naquilo que imaginamos ser o futuro

Mas sabe-se lá o que
elas pensam sobre o futuro,
não é!?

Maravilhosas pintas têm as Joaninhas.

[luis.m]

01 junho, 2008

"...eu tava numa festa de comes e bebes sentado no chão, comendo com outros jovens [...] aí o Datena apareceu tipo, pedindo uma bebida (falando mesmo), acho que era um refrigerante, numa máquina que ficava presa na parede; aí a bebida não veio, e ele começou a xingar a máquina e saiu puto da vida [...] aí depois eu tentei fazer o mesmo, pedir uma bebida na máquina, mas aconteceu o mesmo, não veio nada, as máquinas não estavam funcionando..."

31 maio, 2008


"Eu tava na orla de uma praia com muitas pedras; Meu pai e meu irmao mais velho desceram pra pegar alguma coisa, e disseram pra eu nao descer porque o vento tava muito forte e a água do mar estava chegando; entao eu cheguei no bar mais próximo da orla e pedi uma fanta-uva, mas a mulher do balcão disse que não tinha, e me trouxe um que ela disse ser o genérico da fanta-uva - maçã cola. Então uma garotinha passou e pegou minha maçã-cola, e bebeu um gole, e eu disse pra ela nao fazer mais isso. Falei pra ela que ela poderia pedir antes, em vez de ir bebendo minha maçã-cola..."

18 maio, 2008

Cântico IV

Adormece o teu corpo com a música da vida.
Encanta-te.
Esquece-te.
Tem por volúpia a dispersão.
Não queiras ser tu.
Quere ser a alma infinita de tudo.
Troca o teu curto sonho humano
Pelo sonho imortal.
O único.
Vence a miséria de ter medo.
Troca-te pelo Desconhecido.
Não vês, então, que ele é maior?
Não vês que ele não tem fim?
Não vês que ele és tu mesmo?
Tu que andas esquecido de ti?

(Cecília)

15 fevereiro, 2008


tempestade e um homem logo alí
de um farol
se observa
em meio a
uma chuva de
raios, ondas e
devaneios,
o suicídio
do homem
as engrenagens/apuram os/sentidos e/a água do mar
/não limpa/a cara encardida/do humano.
os membros não
obedecem mais.
no rosto,
um sorriso
lânguido
mostra a construção
da falta
de realidade
do ser
eminente de morte
prestes a ruir.
-Luís Machado-

21 janeiro, 2008


Casar ou não casar, esta é a questão,

é assim aqui ou no Cazaquistão,

que eu chamaria de Casarquistão,

ou, se você quiser, Quiserquistão.

O que está fora de questão, é amar-te,

mesmo que seja em Vênus ou em Marte,

mas, se eu pudesse escolher, acredite,

escolheria o reino de Afrodite,

não que lá em Marte fosse amar-te menos,

mas eu preferiria amar-te em Vênus.

(Geraldo Carneiro)